onde raio ando eu com a cabeça??

esta manhã estive a preparar o almoço e pus uns ovos a cozer para fazer uma sandes. tomei o pequeno almoço, um duche rápido e fui para o trabalho. almocei com a malta e ao fim da tarde, como saí já perto das 7, lembrei-me de ir ao cinema.

fui ver o scoop. gostei bastante. woody allen de regresso às suas comédias intrincadas. ri-me, o filme acabou e... a caminho de casa lembrei-me de repente: OS OVOS!!

12 horas depois de ter saído de casa vi claramente a imagem do bico do gás ligado sob a pequena caçarola onde tinha os ovos a cozer! mas onde raio ando eu com a cabeça? só conseguia pensar que toda a casa já estaria ardida, como aconteceu à vizinha ainda não há um mês. porra, foi-se tudo, é impossível que o raio do fogão não tenha dado o berro, ligado 12 horas seguidas, sem parar!|

mas não. felizmente havia só um ligeiro cheiro a queimado (vá lá, deixei a janela da cozinha aberta) e a porcaria da caçarola inutilizada para sempre. menos mau.

fotografia em papel

nem sabia as saudades que tinha de segurar nas mãos um montinho de fotografias novas... em papel! :) hoje fui buscar 2 rolos que mandei revelar, coisa que não fazia há muito, como verifiquei quando olhei para as fotos. e que surpresas de lá saíram!

do rolo que tinha estado na minha velhinha e fiel LCA, saíu uma grande variedade fotos, algumas quase com 1 ano já! era um rolo de 1600 ASA e as fotos saíram com um grão que me agrada, a fazer lembrar as fotos dos nossos pais quando eram da nossa idade, ou mais novos que somos agora.

desde um passeio à beira tejo que fiz lá para março de 2006

passando por um assalto, por altura da páscoa, ao lagar agora abandonado da terra da minha mãe, lá para a cova da beira

saltando directamente para a praia, numa espreitadela à arte xávega no furadouro

ainda encontrei recordações do tempo óptimo que passei em barcelona, em junho de 2006

deu direito a uma espreitadela pela janela da automotora que faz a ligação guarda-covilhã, sob o calor de agosto

logo refrescado no interessante jogo de água do parque verde da minha terra natal, coimbra

de volta à cova da beira, encontrei uma bicicleta perdida

nas caves de s. joão, onde tive um almoço em dezembro, descobri uma cadeira e um caixote, esquecidos em cima de uma pilha de garrafas

e terminando num passeio que fiz no sábado pelo salgado de aveiro, ali ao longo do canal de s. roque (e do IP5)

ah, pois! e no outro rolo? bem, o outro rolo era de um dos meus mais recentes brinquedos, a Lomo FishEye. engraçado para umas brincadeiras...

babel

tenho desde há muito a estranha fantasia de poder compreender todas as línguas do mundo. poder ler todos os livros como os escreveram os seus autores, poder conversar com qualquer pessoa de qualquer local, poder ver todos os filmes sem legendes, poder perceber a letra de todas as músicas! ah, que bom deveria ser.

mas... cada vez me vejo mais longe de realizar esta utopia. além de ser relativamente verdade o velho ditado "burro velho não aprende línguas", cada vez mais me apercebo que para compreender uma língua não basta saber o significado das palavras. é preciso compreender o que as rodeia. as culturas, as nuances da linguagem, as inflecções da voz, os costumes, os hábitos...

mesmo na torre de babel... concerteza haveria necessidade de tradutores

Mikado

Mikado, children's game Originally uploaded by Gatochy.

lembram-se? ai, as memórias que isto traz...

feels like... dreaming of home

cá venho eu outra vez com as minhas coincidências. ou não. nem sei, isto não será bem uma coincidência. é mais aquela sucessão de eventos interessante que resulta em algo inesperado... e fantástico!!

no meu aniversário, uma prima e o meu cunhado ofereceram-me o mesmo CD. muito bom, atenção, adorei o novo trabalho do conterrâneo JP Simões (1970). mas talvez não precisasse de dois iguais.

lá me dirigi à FNAC para trocar o dito e, como não tinha mesmo mais ideias (tinha acabado de comprar o Vol. II dos Dead Combo e de receber o Movimentos Perpétuos, música para Carlos Paredes, outro conterrâneo) fui até à prateleira dos "alternativos" pescar coisas que não conhecesse, ou de que apenas tivesse ouvido falar. peguei no ultimo dos bright eyes, em algo do matt sweeney com bonnie 'prince' billy (muito bom, ainda tenho de arranjar este), um tal de el hijo e ... um CD com caixa dupla que me chamou a atenção, de um tal senhor Richard Swift.

fui até ao posto de escuta, passei os vários códigos de barras e fui ouvindo. coisas bastante interessantes. estava com alguma dificuldade de escolha. até que... passei o código de barras do the novelist/walking without effort e.. foi amor à primeira audição! já não é novo isto, andava por aí sem eu saber. e que bom foi tê-lo encontrado!!

enjoy