23.3.06

maus hábitos... bons filmes

aqui há uns dias, ou semanas já nem sei, o tempo parece que anda a um ritmo estranho ultimamente, uma amiga dizia, a propósito dos comportamentos pouco cívicos das pessoas num concerto…

“morte a todos os cabrões filhos da p**a (e refiro-me a metade da sala) que pagaram para pôr a conversa em dia durante o concerto e acha que eu paguei para os ouvir a eles. se me estás a ler, tu, azeiteiro de merda com cara de incapaz, fica a saber que à primeira oportunidade que tenha passo-te com uma retroescavadora (é assim que se escreve?) por cima 5 vezes. ou então visto-me de edward norton *naquele* filme.”

pois bem, hoje sinto necessidade de fazer minhas as palavras dela, apenas substituindo “concerto” por “filme”… o que, infelizmente, me tem acontecido cada vez mais! não consigo perceber o que raio passa na cabeças das pessoas que se dão ao trabalho de sair de casa, pagar um bilhete, instalarem-se numa sala de cinema, que me parece merecer tanto respeito como, por exemplo, um qualquer templo, e depois desatarem a conversar, a rir, a comentar, a namorar, a comer, a fazer sei lá mais o quê… tudo menos deixar que os outros presentes possam desfrutar do filme!!

pois ontem foi assim… mais uma vez. fui ver o thumbsucker, de que gostei bastante. a fotografia, a estética, a estória, as situações complicadíssimas, mas ao mesmo tempo tão familiares, os personagens, os actores (grande elenco), a banda sonora… tudo óptimo! e aqueles idiotas que não houve maneira de se calarem! e atenção que só deviam estar umas 10 pessoas na sala! se não gostam (ou não percebem) o filme, pelo menos respeitem quem está a (tentar) apreciar e por favor SAIAM DA SALA!! deixem-nos em paz e silêncio! não vos levamos a mal que saiam a meio de um bom filme, mas ficamos verdadeiramente chateados se não se conseguem calar!


postado por wandering_dune às 5:41 da tarde

22.3.06

notes to self...






stop looking down...







... allways remember the good days...






... let the time flow...






... find out YOUR windmills...



... and chase them!!
postado por wandering_dune às 4:45 da tarde

17.3.06

como uma praia num dia de inverno...









... vazia... de gente, de calor, de som, de cor, de sensação, de memória, de inspiração, de sentimentos, de carinho, de propósito, de sonhos, de vontade ... de sentido!!
postado por wandering_dune às 12:49 da tarde

quem irá ser o visitante n.º 2000??

pois, parece que já chegámos às 1.999 visitas! a maioria das quais terão sido engano ou só uma breve espreitadela, mas ainda assim não consigo de deixar de pensar ... "por que raio andará tanta gente a espreitar este meu cantinho?"

falta de melhor que fazer, de certeza...
postado por wandering_dune às 12:35 da tarde

8.3.06

e o mundo fica assim mais silencioso


A notícia foi dada pelo ministro da Cultura, o xeque Omar Sissouko, com as seguintes palavras: "Ele era para o Mali, a África e o Mundo inteiro um grande músico, que deixa uma fabulosa herança de música e sonoridades". Ali Farka Touré faleceu ontem durante o sono, na sua casa de Bamaco, capital do Mali, e o mundo ficou um pouco mais silencioso.

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postado por wandering_dune às 5:45 da tarde

2.3.06

manual de intruções

como estragar um bom filme em menos de 5 minutos! o.O


imagine-se um belo filme coreano, onde o cenário, a cor, a fotografia, a música, os personagens, a gestão incrível dos silêncios... tudo está a correr bem. o desenrolar da estória, o crescimento dos personagens, as situações, os ambientes, tudo no sítio certo, harmonioso... lindo! mais uma vez, kim ki duk consegue coerência e envolvimento na estória sem que os protagonistas digam uma palavra em voz alta (apenas sussurram ao ouvido).
de repente, no que se vê bem ser a finalização da trama, vemos deitada no chão de um barco, vestida no branco imaculado da sua roupa interior, a lindíssima adolescente coreana, recém casada com o velho que a acolheu e criou, num barco, de onde nunca saiu, desde os 6 anos de idade, . tinha adormecido ao som da música tocada pelo velho, antes mesmo de se unirem como marido e mulher, pela primeira vez. ele atira-se à água, desaparece e o barco vagueia, sozinho... e a rapariga dorme.
e é aqui que deveríamos ter tido vontade de ir à casa de banho, um ataque de cegueira temporária, algo que não nos deixasse ver ... quando a rapariga ainda adormecida começa a afastar as pernas ficamos logo com a sensação que algo vai correr mal... e corre mesmo!! o problema não está no conceito do fantasma do marido que desflora a sua jovem noiva, não! o problema está na maneira como foi feito. os gemidos, a expressão, o jovem estudante que a abraça entretanto e, a seta que aparece do nada... e o sangue que mancha o vestido imaculado... isso já é demais!! e é pena, porque o filme estava a saber mesmo bem.

mas de qualquer forma, vale a pena ver. saír uns minutos antes do fim pode ser uma boa opção ;)

postado por wandering_dune às 2:04 da tarde

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