memórias de havana
ontem estive a ajudar no catering de um dos muitos e bons espectáculos das festas de lisboa. desta vez acturam eliades ochoa y cuarteto patria seguido de omara portuondo com a sua banda fantástica. foi muito cansativo, mas os concertos foram bons e aqueles sorrisos cubanos trouxeram-me à memória os poucos dias passados em havana, há tantos anos atrás.
cheguei a La Habana no dia em que se deu a primeira manifestação anti-fidel da sua história, na altura em que se deu a grande vaga dos chamados "balseros", que se fizeram ao mar em qualquer coisa que flutuasse, na esperança de conseguir alcançar a costa da flórida e o sonho americano. dois dias depois, o próprio fidel organizou uma manifestação de apoio, anunciando que iria ele próprio encabeçá-la... como seria de esperar, decorreu sem incidentes e com milhares de participantes.
curiosamente, todos as pessoas a quem perguntávamos se eram contra a revolução respondiam que não, revolução sempre, cantando che guevara como seu herói, mas a situação estava muito má e não podiam continuar a suportar o embargo americano. os jovens acercavam-se dos turistas numa tentativa de fazer passar ao mundo a situação cubana, mas eram logo afastados pela polícia.
apesar do ambiente tenso que se fazia sentir na altura, a sensação que perdura de cuba é a simpatia e beleza das gentes, o esplendor das paisagens, a música. ouvi-los ontem a cantar havana, deu-me vontade de lá voltar, passear no malecon, comer uma carne de porco no forno, com mouros y cristianos, batata doce e banana, saborear um gelado, beber um belo café e fumar um bom charuto cubano... tudo ao som do son.
cheguei a La Habana no dia em que se deu a primeira manifestação anti-fidel da sua história, na altura em que se deu a grande vaga dos chamados "balseros", que se fizeram ao mar em qualquer coisa que flutuasse, na esperança de conseguir alcançar a costa da flórida e o sonho americano. dois dias depois, o próprio fidel organizou uma manifestação de apoio, anunciando que iria ele próprio encabeçá-la... como seria de esperar, decorreu sem incidentes e com milhares de participantes.
curiosamente, todos as pessoas a quem perguntávamos se eram contra a revolução respondiam que não, revolução sempre, cantando che guevara como seu herói, mas a situação estava muito má e não podiam continuar a suportar o embargo americano. os jovens acercavam-se dos turistas numa tentativa de fazer passar ao mundo a situação cubana, mas eram logo afastados pela polícia.
apesar do ambiente tenso que se fazia sentir na altura, a sensação que perdura de cuba é a simpatia e beleza das gentes, o esplendor das paisagens, a música. ouvi-los ontem a cantar havana, deu-me vontade de lá voltar, passear no malecon, comer uma carne de porco no forno, com mouros y cristianos, batata doce e banana, saborear um gelado, beber um belo café e fumar um bom charuto cubano... tudo ao som do son.
Etiquetas: viagens
ai... pero como me gustaria de ir á Habana... e a todo este país que me encanta perdidamente...
ai candela Cuba como te quiero!
Nunca fui a Havana (ainda), mas fui a Monsanto, e adorei.
:)
eu também ia...
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