22.2.06
20.2.06
fantas...
quase que é preciso tirar um curso, e ter MUITAS horas livres, para perceber o programa do fantas!! será que custava muito fazer uma pequena grelha, com os dias e as sessões TODAS? assim é difícil planear as idas ao Porto para ver filmes que, de outra forma, nunca poderíamos ver em ecrã gigante. Mas a malta respira fundo e atira-se à missão difícil de arranjar horários compatíveis, não só com as outras sessões, mas também com o trabalho, as viagens, etc...
ufa, é duro ser viciado em cinema! ;)
Etiquetas: filmes
16.2.06
e hoje começa o anime weekend em aveiro!!
temos espectáculos, filmes, concertos, ateliers, exposições e até zona comercial! a não perder.
péssima oganização...grande decepção!!
13.2.06
pintura näif
a primeira incursão das minhas sobrinhas pela pintura de cavalete, acrílicos, tela e pincel... e dedos!!
joana, 6 sofia, 3
acrílico sobre tela acrílico sobre tela
fev. 2006 fev. 2006
10.2.06
shichifukujin 七福神
ontem na minha aula de japonês, a nossa sensei distribui uns pequenos sweets que trouxe do japão. cada um tinha no saquinho um dos 7 deuses da sorte, os shichifukujin. metemos a mão dentro de um saco e tirámos um cada um.
a mim calhou-me o Daikokuten (大黒天) que, de acordo com a folha explicativa que nos entregou, é o deus da cozinha, que tem um maço da sorte na mão e carrega um saco de arroz nas costas. que raio! da cozinha??? humpf! então fui investigar... e foi isto que descobri:
Shichifukujuin, the seven gods of good fortune. The group comprises Ebisu (恵比須), Daikokuten (大黒天), Bishamonten (毘沙門天), Benzaiten (弁財天), Fukurokuju (福禄寿), Juroujin (寿老人) and Hotei (布袋). In paintings, the seven are frequently shown riding in a treasure boat takarabune (宝船), which is an auspicious symbol, especially found during New Year celebrations. The seven deities have independant origins in Buddhism, Taoism and Shinto. Although the impetus for the grouping is uncertain, these seven auspicious deities are first believed to have been grouped together and given the name Shichifuku during the Muromachi period.
a mim calhou-me o Daikokuten (大黒天) que, de acordo com a folha explicativa que nos entregou, é o deus da cozinha, que tem um maço da sorte na mão e carrega um saco de arroz nas costas. que raio! da cozinha??? humpf! então fui investigar... e foi isto que descobri:
Shichifukujuin, the seven gods of good fortune. The group comprises Ebisu (恵比須), Daikokuten (大黒天), Bishamonten (毘沙門天), Benzaiten (弁財天), Fukurokuju (福禄寿), Juroujin (寿老人) and Hotei (布袋). In paintings, the seven are frequently shown riding in a treasure boat takarabune (宝船), which is an auspicious symbol, especially found during New Year celebrations. The seven deities have independant origins in Buddhism, Taoism and Shinto. Although the impetus for the grouping is uncertain, these seven auspicious deities are first believed to have been grouped together and given the name Shichifuku during the Muromachi period.
Daikokuten is generally famous as a god of luck. He is most familiar in Japan as a fat, smiling figure with a big sack over his left shoulder and a mallet in his right hand, standing on bales (tawara 俵) full of rice. He was particularly popular in the Edo period as one of the Shichifukujin. However, in India he was a warrior deity called Mahakala and was considered an emanation of Siva. In texts his name was transliterated as Makakara and translated as Daikokuten in the DAIHOUTOUDAIJITSUKYOU, translated in the Zui dynasty. It appears that Daikokuten came to be a protector of food supply because images of him were placed in monastery kitchens in India and in China. In Japan this practice is said to have been begun by Saichou on Mt. Hiei. The oldest extant image of Daikokuten in Japan is the late Heian wooden sculpture in Kanzeonji in Dazaifu (Fukuoka prefecture) In this, his expression is fierce. In the sculpture of Myoujuin of Kongourinji (Shiga prefecture; late Heian) he is shown in armor. Thus, his identity as a war god is still apparent. Later he became more closely associated with food and good forture. This tendancy was reinforced by his identification with the Shinto deity Ookuninushino Mikoto. He is variously considered to be the god of wealth (or more specifically, the harvest), or of the household (particularly the kitchen). He is recognised by his wide face, smile, and flat black hat. He is often portrayed holding a golden mallet, seated on bales of rice, with mice nearby (Mice signify plentiful food).
9.2.06
8.2.06
sonhos e fantasmas...
eu normalmente não sonho. ou melhor, não me lembro dos meus sonhos e portanto assumo que não sonho com nada que valha a pena lembrar. mas nestas ultimas semanas tenho-me lembrado.
o sonho, basicamente, tem sido o mesmo. bem, pelo menos o tema repete-se... nele estou num ambiente estranho, exótico, sózinha. mas sinto-me bem, a passear por sítios novos, o que tanto gosto. depois passa-se algo, ao género dos sonhos, e não sei como há alguém que me cativa, que me atrai, que se aproxima e me seduz. um jovem mas sábio viajante afro-europeu, uma linda e fogosa nigeriana, um carinhoso príncipe tailandês... tudo saído de filmes, fantasia pura, que atribuí a esta condição de solteirona em plena crise dos 32! nada de estranho.
mas esta noite... esta noite foi diferente. o local era familiar, eu estava acompanhada com amigas de infância e quem apareceu não foi um personagem saído de um conto, mas sim O meu fantasma. de repente, no meio de uma grande confusão, que envolvia uma celebração dos bombeiros (instituição para a qual, aparentemente, eu queria entrar) a minha obcessão de adolescência está ali, à minha frente. o cabelo, o olhar... o sorriso. ao fim destes anos todos, de um casamento e talvez um ou mais filhos, não cheguei a perceber, tinha chegado à conclusão que era comigo que queria estar. ouvido este discurso, fugi! provavelmente entrei em pânico, sei lá. mas escondi-me. e ele encontrou-me. e daquela maneira tão dele, os jeitos... a voz, diz-me "ficas aí ou vens comigo?" contigo aonde? "dar uma volta" não posso deixar as minhas coisas, elas... "elas não vão embora. anda!" anda?? foda-se! continuas o mesmo egoísta de merda que eras há 15 anos!! pensas que o mundo gira à tua volta e que eu... estou à tua inteira disposição. que chegas aqui e é "anda??" e começo a chorar. e ele abraça-me... abraça-me!
e acordo! acordo sem saber. sem saber se fui com ele. se iria com ele se de verdade me aparecesse aqui à porta agora. e acordo! acordo sem perceber. sem perceber porque ainda tenho dentro de mim, de forma tão vívida, o seu olhar, o seu sorriso... a sua voz... a sua sensação!
e agora escrevo sem perceber porquê. porque talvez me ajude a exorcizar de vez este fantasma? porque acredito que se escrever, a probabilidade de isto acontecer diminui? é que afinal parece que ainda me assusta não saber o fim... não saber se ía...
o sonho, basicamente, tem sido o mesmo. bem, pelo menos o tema repete-se... nele estou num ambiente estranho, exótico, sózinha. mas sinto-me bem, a passear por sítios novos, o que tanto gosto. depois passa-se algo, ao género dos sonhos, e não sei como há alguém que me cativa, que me atrai, que se aproxima e me seduz. um jovem mas sábio viajante afro-europeu, uma linda e fogosa nigeriana, um carinhoso príncipe tailandês... tudo saído de filmes, fantasia pura, que atribuí a esta condição de solteirona em plena crise dos 32! nada de estranho.
mas esta noite... esta noite foi diferente. o local era familiar, eu estava acompanhada com amigas de infância e quem apareceu não foi um personagem saído de um conto, mas sim O meu fantasma. de repente, no meio de uma grande confusão, que envolvia uma celebração dos bombeiros (instituição para a qual, aparentemente, eu queria entrar) a minha obcessão de adolescência está ali, à minha frente. o cabelo, o olhar... o sorriso. ao fim destes anos todos, de um casamento e talvez um ou mais filhos, não cheguei a perceber, tinha chegado à conclusão que era comigo que queria estar. ouvido este discurso, fugi! provavelmente entrei em pânico, sei lá. mas escondi-me. e ele encontrou-me. e daquela maneira tão dele, os jeitos... a voz, diz-me "ficas aí ou vens comigo?" contigo aonde? "dar uma volta" não posso deixar as minhas coisas, elas... "elas não vão embora. anda!" anda?? foda-se! continuas o mesmo egoísta de merda que eras há 15 anos!! pensas que o mundo gira à tua volta e que eu... estou à tua inteira disposição. que chegas aqui e é "anda??" e começo a chorar. e ele abraça-me... abraça-me!
e acordo! acordo sem saber. sem saber se fui com ele. se iria com ele se de verdade me aparecesse aqui à porta agora. e acordo! acordo sem perceber. sem perceber porque ainda tenho dentro de mim, de forma tão vívida, o seu olhar, o seu sorriso... a sua voz... a sua sensação!
e agora escrevo sem perceber porquê. porque talvez me ajude a exorcizar de vez este fantasma? porque acredito que se escrever, a probabilidade de isto acontecer diminui? é que afinal parece que ainda me assusta não saber o fim... não saber se ía...