ossos, caipirinhas e kizomba

ontem comecei o meu retiro descendo até Coimbra. visitar a família, recarregar baterias... atacar a despensa!

a Marininha ligou-me a convidar para jantar no Zé Manel dos Ossos, na baixa. como recusar? impossível resistir aos apetitosos ossos cozidos, às suculentas costeletinhas de javali... ou à companhia agradável. juntou-se a nós a Lilita e o Renato, primo do brasil... do meu dentista e amigo.

o jantar foi óptimo e decidimos ir até casa, onde se nos juntou ainda o Patrique, por um bocadito, para que Renato nos fizesse uma prova de caipirinhas. hmmmm. maravilha! caipirinha de uva, de morango e de limão. fantásticas! e com a caipirinha veio o samba, o forró, o créu. lá nos tentaram ensinar, mas nós estamos mais habituadas às aficanices e o corpo mexe-se de maneira bem distinta. passámos então às kizombas, ao semba, ao kuduro, ao funaná e mesmo à tarrachinha. tentámos ensinar-lhe estas danças e o moço lá atinou. tanto que decidimos continuar a noite na Via Latina, onde às quartas feiras é noite africana.

foi uma noite super agradável, talvez por tão inesperada. cheguei a casa passava das 7 da matina. cansada mas satisfeita. bela maneira de iniciar a minha fuga, não?

até pensam que é mentira

depois de um estágio de 9 meses, mais de 6 anos a recibos verdes e 3 meses de puro voluntariado, fartei-me. arrumei as minhas tralhinhas e bati com a porta. FUI!!

já andava a avisar há quase 1 mês que a partir de 1 de Abril não continuaria a ir trabalhar sem contrato, pagamento ou qualquer perspectiva de vir a ter qualquer uma das duas coisas. mas ontem ainda pensavam que era mentira. mas não é. pode ser 1 de abril, mas a partir de hoje deixei de comparecer no meu "voluntariado".

e agora? agora não sei. não faço a mais pequena ideia. não tenho qualquer plano. para já, vou passear, espairecer, visitar amigos. depois... depois logo se vê!