caminhos de ferro portugueses
No sábado decidi ir até à Quinta do Panasco de comboio. Para lá chegar, tive de apanhar 3 comboios: Aveiro-Pampilhosa, Pampilhosa-Guarda e, finalmente, Guarda-Caria. Era para apanhar o IC das 9:54 em Aveiro, mas como a gata do vizinho me invadiu a casa durante a noite e o despertador, do mesmo vizinho, disparou às 7 da matina com música em altos berros e não estava lá ninguém para o desligar, cheguei muito mais cedo que o previsto à estação e apanhei o 1º regional com destino à Pampilhosa.
É uma estação de entroncamento da linha do norte com a linha da beira, com uma fábrica abandonada de um dos lados e muitas automotoras estacionadas nas linhas. Ainda deu tempo para tirar umas fotos e ler um pouco do jornal. O IC para a Guarda chegou com uns 10 minutos de atraso, já passava das 10:30 e como a automotora para Caria saía da Guarda 5 minutos depois da chegada do IC, pedi ao pica para avisar, na tentativa que a automotora esperasse por mim. A viagem até à Guarda dura umas 2 horas e faz-se muito bem, com uma bela paisagem a passar pelas janelas do comboio.
Cheguei à Guarda uns 10 minutos depois da hora a que devia partir a automotora, mas ela lá estava, à minha espera. Literalmente. Fora o condutor e o pica, a automotora saíu da Guarda apenas com um passageiro... eu. A viagem até Caria demora 1 hora, as solavancos pelas encostas da Serra , mas vale a pena fazer pelo menos 1 vez. Passa pelas estações Barracão/Sabugal, Benespera, Maçainhas de Belmonte, Belmonte/Manteigas e Caria, nunca ultrapassando os 50 km/hora, o que permite ir apreciando a vista da Cova da Beira com a Serra da Estrela ao fundo.
Em Caria entraram finalmente 2 homens, a caminho da Covilhã. Mas aqui saí eu e a automotora continuou o seu caminho...
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