o azeite vem sempre ao de cima
este fim de semana rumei à cova da beira para mais um regresso às raízes. o tema desta feita foi da oliveira ao azeite.
já cheguei tarde para a apanha, que penso já ser feita com meios mecânicos.
mas ainda assisti à escolha. a azeitona é colocada numa máquina que a separa da maioria das folhas e depois é mais finamente escolhida pelas mulheres... e pelas crianças.
depois de limpa, a azeitona foi transportada para o lagar de Benposta, onde foi pesada e colocada numa espécie de tremonha, no andar de cima, com descarga para um sem-fim. daqui cai para um moinho de pedras cónicas, onde é feita a moenda, que consiste na trituração da azeitona, até se formar uma pasta.
esta pasta é depois colocada sobre os capachos, umas esteiras circulares, que são então colocados uns sobre os outros na prensa, onde são submetidos a pressão para a extração de uma mistura escura e viscosa, um mosto oleoso.
o mosto cai para umas tinas, onde é misturado com água quente para facilitar a separação da parte sólida, que é feita por decantação. e daqui vai finalmente para a separadora, de onde sai o azeite pronto a usar!!
normalmente os homens comem o famoso bacalhau à lagareiro no lagar, com as batatas e o bacalhau assados numa fornalha aquecida com o mosto, regados com azeite acabadinho de extraír. uma maravilha! como éramos muitos, e o lagar pequeno, levámos tudo para casa e comemos por lá. estava óptimo!!
Etiquetas: tradição
tao lindoooooooooooooooooooo
Que inveja
:(
Tu!
és uma azeiteira!
Quero bacalhau á lagareiro feito por ti, com esse azeite delicioso. Para sobremesa podem ser borrachos. Eu levo conventual tinto!
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