Nara, primeira capital do Japao
Este ano celebram-se 1.300 anos desde que Nara foi capital. E a cidade esta toda enfeitada.
Chego cansada a guesthouse onde vou ficar. E uma casa antiga japonesa, que foi (muito bem) adaptada para receber hospedes. Tem uma sala comum a entrada, deliciosa. Deixo ficar a mochila para voltar mais tarde - aqui o check in faz-se depois das 4 da tarde.
Como tenho fomeca, volto ate a zona mais antiga da cidade, por onde passei antes e vi varios restaurantes com um ar simpatico. Mas como o Lonely Planet costuma dar boas dicas, fui procurar uma das suas sugestoes. Nao faco ideia se o encontrei ou nao, mas almocei num restaurante bem simpatico, com um jardinzinho interior, que se ve mesmo da minha mesa :)
Peco uns panados de porco sobre uma mesa de alho frances e arroz, com sopinha a acompanhar e sempre com um maravilhoso molho, a que adicionei um pouco de wasabi. Para beber, o cha da casa. Estava optimo!
Refeicao feita, decido ir ate ao renovado Heijo-kyo, ou Palacio de Nara, que soube ter por esta altura um free shuttle bus que sai da estacao JR. La vou, a unica estrangeira como ja comeca a ser habito. Chegada ao local, um voluntario pergunta se quero o napa em engurishu. Digo que sim, e la me faco ao passeio.
O local e estranho. Uma zona enorme, quase sem nada. A volta alguns porticos, um grande relvado, e ao fundo um belo e renovado edificio. Pelo meio da relva vem-se varias tendas brancas, todas alinhadas, e no final um palco com dois ecras gigantes. E ouve-se musica, bem alto.
Opto por comecar pelo jardim To-in, descoberto em 1967 e tambem recuperado. Custa a la chegar, por um descampado sob o sol quente de Outono, mas o jardim e agradavel e esta impecavelmente tratado, como tudo por aqui.
Nao sei como, consigo arrastar-me ate ao main hall, uma replica do original, onde uma guia que fala ingles, tambem voluntaria, me explica que foi tudo reconstruido nos ultimos 7 anos e ficou pronto em Abril, a tempo do aniversario. As tendas e o palco sao para receber o Imperador, que ali vira na sexta feira. Pergunto-lhe, meio a brincar, se se vai sentar na replica de trono que se encontra no meio do salao, a supervisionar toda a zona envolvente. Ri-se e diz que nao, que o verdadeiro esta em Kyoto.
Quero saber se todas as pessoas com coletes vermelhos, espalhadas pelo recinto, sao voluntarios. Ela explica que sim, que o Japao esta com pouco dinheiro e entao sao quase todos voluntarios , os que trabalham ali. Incrivel.
Terminada a visita, volto a apanhar o autocarro, cheio de velhos, e venho fazer o check in. Levam-me ao meu dormitorio, faco a cama e vou tomar banho, que bem preciso. A casa esta muito bem arranjada, limpa e tudo tem um ar sinpatico. Fiquei com uma cama de cima do beliche, mas nao ha-de haver problema.
Saio acreditando que vou conseguir chegar ao centro para jantar.
PS - este texto foi escrito ao abrigo de um teclado japones - sem acentuacao ou cedilhas, e cheio de caracteres japoneses para baralhar ainda mais a malta
Chego cansada a guesthouse onde vou ficar. E uma casa antiga japonesa, que foi (muito bem) adaptada para receber hospedes. Tem uma sala comum a entrada, deliciosa. Deixo ficar a mochila para voltar mais tarde - aqui o check in faz-se depois das 4 da tarde.
Como tenho fomeca, volto ate a zona mais antiga da cidade, por onde passei antes e vi varios restaurantes com um ar simpatico. Mas como o Lonely Planet costuma dar boas dicas, fui procurar uma das suas sugestoes. Nao faco ideia se o encontrei ou nao, mas almocei num restaurante bem simpatico, com um jardinzinho interior, que se ve mesmo da minha mesa :)
Peco uns panados de porco sobre uma mesa de alho frances e arroz, com sopinha a acompanhar e sempre com um maravilhoso molho, a que adicionei um pouco de wasabi. Para beber, o cha da casa. Estava optimo!
Refeicao feita, decido ir ate ao renovado Heijo-kyo, ou Palacio de Nara, que soube ter por esta altura um free shuttle bus que sai da estacao JR. La vou, a unica estrangeira como ja comeca a ser habito. Chegada ao local, um voluntario pergunta se quero o napa em engurishu. Digo que sim, e la me faco ao passeio.
O local e estranho. Uma zona enorme, quase sem nada. A volta alguns porticos, um grande relvado, e ao fundo um belo e renovado edificio. Pelo meio da relva vem-se varias tendas brancas, todas alinhadas, e no final um palco com dois ecras gigantes. E ouve-se musica, bem alto.
Opto por comecar pelo jardim To-in, descoberto em 1967 e tambem recuperado. Custa a la chegar, por um descampado sob o sol quente de Outono, mas o jardim e agradavel e esta impecavelmente tratado, como tudo por aqui.
Nao sei como, consigo arrastar-me ate ao main hall, uma replica do original, onde uma guia que fala ingles, tambem voluntaria, me explica que foi tudo reconstruido nos ultimos 7 anos e ficou pronto em Abril, a tempo do aniversario. As tendas e o palco sao para receber o Imperador, que ali vira na sexta feira. Pergunto-lhe, meio a brincar, se se vai sentar na replica de trono que se encontra no meio do salao, a supervisionar toda a zona envolvente. Ri-se e diz que nao, que o verdadeiro esta em Kyoto.
Quero saber se todas as pessoas com coletes vermelhos, espalhadas pelo recinto, sao voluntarios. Ela explica que sim, que o Japao esta com pouco dinheiro e entao sao quase todos voluntarios , os que trabalham ali. Incrivel.
Terminada a visita, volto a apanhar o autocarro, cheio de velhos, e venho fazer o check in. Levam-me ao meu dormitorio, faco a cama e vou tomar banho, que bem preciso. A casa esta muito bem arranjada, limpa e tudo tem um ar sinpatico. Fiquei com uma cama de cima do beliche, mas nao ha-de haver problema.
Saio acreditando que vou conseguir chegar ao centro para jantar.
Nara, 10:45 PM
beijão amiga...desfruta.
xana
japão quem me dera ir! ^//^
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