31.10.05

estou... desinspirada
postado por wandering_dune às 10:00 da manhã

28.10.05

anipop

e para quem está pela capital, aqui fica uma sugestão... para me roer de inveja:

bom fim de semana

postado por wandering_dune às 5:33 da tarde

e ontem foi noite de animator



a junção da música e interpretações de kimmo com o jogo de imagens incrível de marita liulia... enfim... sem palavras!

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postado por wandering_dune às 9:31 da manhã

27.10.05

olaria felica

na quarta-feira comecei mais um cursinho. é, parece que o bichinho cresceu e agora é um verdadeiro monstro devorador de conhecimento!

este é um curso de cerâmica, dado pelo oleiro felica, ali para os lados de cacia. convenci a minha mãe a fazê-lo comigo. fui buscá-la à estação depois do trabalho e lá fomos, à procura da olaria felica. as indicações eram boas e encontrámo-la sem problemas. não é um sítio propriamente agradável ou acolhedor e a minha mãe começou logo a torcer o nariz. mas lá entrámos, conhecemos o sr. fernando, ou felica como é conhecido, e ele lá nos levou a ver a olaria. muito confusa, cheinha de peças em barro por todo o lado, uma fila de mesas de oleiro, de construção caseira, e uma paixão pelo barro cativante.

lá nos sentou cada uma numa mesa, deu-nos barro e começou a primeira lição - bater o barro, centrá-lo na mesa (nada fácil), abrir um buraco ao centro (pior ainda) e subir a peça. a sensação do barro é maravilhosa. relaxante mesmo. centrar o barro na mesa de oleiro tem a sua arte, mas lá consegui. já abrir um buraco ao centro, com os pelogares, se mostrou tarefa difícil. mas lá fui conseguindo, com a ajuda preciosa do mestre. depois é sentir o barro com os dedos, tratá-lo com delicadeza e tentar dar forma à peça... fazê-la subir. e, de repente, tinham passado duas horas!!

parece-me que ficámos as duas fãs da olaria e é para continuar de certeza. para a semana há mais! :)

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postado por wandering_dune às 8:33 da tarde

25.10.05

outra vez as coincidências

parece que não me canso delas!

hoje vinha para o trabalho a ouvir a banda sonora do Frida, e durante todo o caminho vim a tentar lembrar-me de como se chamaria a fantástica cantora que interpreta a La Llorona, que por acaso apanhei no Mezzo no outro dia, a cantar esta mesma música. E impressionou-me tanto, ver aquela mulher dos seus 80 e tal anos, com tanta garra, tanto sentimento. Ufa, que mulher!! Mas do nome... nada!
Entretanto andava aqui pelos blogs e fui espreitar o Uma Sandes de Atum, que já não visitava há muito... e não é que encontro logo um lembrete para um concerto no Mezzo... da Chavela Vargas!! Mesmo quem eu andava à procura!! :)

"La Llorona"

Todos me dicen el negro, llorona
Negro pero cariñoso.
Todos me dicen el negro, llorona
Negro pero cariñoso.


Yo soy como el chile verde, llorona
Picante pero sabroso.
Yo soy como el chile verde, llorona
Picante pero sabroso.

Ay de mi, llorona, llorona,
Llorona llévame al río.
Tápame con tu rebozo llorona
Porque me muero de frío.

Si porque te quiero quieres, llorona
Quieres que te quiera más.
Si ya te ha dado la vida llorona
Que más quieres, quieres más?



engraçado como as coincidências me têm levado muito ao México... será que devo lá ir? Hummm, para o ano, quem sabe? ;)

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postado por wandering_dune às 12:36 da tarde

24.10.05

cheirinho a novo

Fui agora aos correios buscar a minha encomenda da Amazon! E tenho livros novos para ler!

Varjak Paw, S.F. Said (ilustrações de Dave McKean)
Anansi Boys, Neil Gaiman
Mirrormask, Neil Gaiman
Blade of the Immortal: Last Blood, vol 14, Hiroaki Samura
É tão bom! A antecipação da leitura, o adivinhar da estória, as imagens... o cheirinho a papel novo! Hummmmm!! Não posso esperar pelo momento de chegar a casa e começar a ler... demorar aquele tempo a escolher por onde começar... e deixar para o fim o que mais quero ler. O que neste caso é fácil de saber qual vai ser... o Anansi Boys do Neil Gaiman vai ficar para último.
postado por wandering_dune às 9:35 da manhã

21.10.05

coincidências

Eu adoro coincidências... penso que já o disse aqui antes. Adoro quando me acontece algo, por mero acaso, que, por coincidência, está ligado a outra coisa.
Na segunda feira fui ver um filme mexicano muito bom, a temporada de patos, com uns amigos, depois de uma bela sopa de peixe e umas ervas aromáticas de safra caseira. Gostámos bastante do filme e rimos muito (mais do que o normal, talvez). A música inicial do filme é uma versão em espanhol, interessantíssima, d'O pato, do joão gilberto, música de que gosto imenso. Ficámos na sala até ao finzinho, como eu gosto de fazer, para me dar tempo de fazer o reajuste à realidade, para ver quem cantava aquela deliciosa versão. Eu e a Marta bem que repetimos algumas vezes o nome da intérprete, mas confesso que me esqueci passados minutos.
Dias depois, andava eu a ver quem tinha visitado o wandering_dune e fui parar a um blog que me chamou a atenção - o recuerdos inútiles. Decidi então explorá-lo. E que encontro eu? Exactamente um post intitulado "O pato", onde havia links para as duas versões da música!!
E foi com mais esta coincidência que saquei a versão espanhola d'o pato e descobri os mexicanos natalia y la forquetina!

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postado por wandering_dune às 12:42 da tarde

19.10.05

ele há coisas que nos marcam

quando era miúda, havia uma música que me fazia sempre chorar. uma música que cantava o desespero de uma criança abandonada pela mãe, que parte de Itália para a Argentina à sua procura, acompanhada pelo seu fiel macaquito.
sim, estou obviamente a falar da música do marco!
lembro-me que a minha irmã punha por vezes o single a tocar, só para me chatear. coisas de irmãs, enfim (sem ressentimentos elsa, as crianças são assim. eu também te devo ter feito das boas). e ainda há pouco tempo, em brincadeira com as filhas dela, numa (re)descoberta dos nossos vinis da infância, a mais nova insistiu que queria ouvir, nada mais nada menos que... pois, a música do marco!! eu bem a tentei demover, se não queria antes começar com o fungagá da bicharada, mas não consegui. e lá lhe fiz a vontade, como qualquer tia babada. o que me surpreendeu no meio disto tudo não foi a coincidência de ver a filha fazer-me o mesmo que a mãe, mas sim as lágrimas que me vieram aos olhos assim que a música chegou àquela parte mais dramática...

É num porto italiano
Mesmo ao pé das montanhas
Que vive o nosso amigo Marco
Numa humilde casinha

Ele acorda muito cedo
Para ajudar a sua querida Mamã

Mas um dia a tristeza
Chega ao seu coração
A Mamã tem que partir
Cruzando o mar p’ra outro país

… aqui!!

Foste embora Mamã
Não me deixes aqui
Adeus Mamã
Pensaremos em ti

E tu vais recordar
Como gosto de ti

Se não voltas eu irei
À procura em toda parte
Não importa se for longe
Hei-de encontrar-te

mas as coincidências não ficam por aqui. um dia destes, a marininha deu-me um pin com uma cara de um desenho animado. apesar de ela e toda a gente me dizer que era a heidi, eu sempre soube que era o marco. e na semana passada a minha professora de japonês viu-o e disse logo "olha, o marco!".

e tudo isto me fez pensar… este meu medo/paranóia do abandono… terá começado aqui?

Marco / 母をたずねて三千里 [Haha wo Tazunete Sanzenri] (1976) / From the apennines to the andes

postado por wandering_dune às 12:31 da tarde

16.10.05






e hoje... fiz borrachos!






Para animar a ma(l)(r)ta!

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postado por wandering_dune às 9:28 da tarde

15.10.05

(im)probabilidades

As coisas mais incríveis acontencem (normalmente) nos sítios mais improváveis.

Depois de ter tido o (improvável) prazer de ver o concerto de erlend oye no casino fundanense, descubro que o sítio mais improvável de todos foi transformado em espaço de cultura, com uma agenda regular de concertos e stand up comedy (esta última não me atrai, mas é bom que se tente chegar ao mais variado tipo de públicos) - a zona de restauração do forum aveiro (sim, um centro comercial! sim, mesmo entre o cinema e o macdonalds!!). Na sexta-feira passada o paulo furtado deu-nos blues, com o seu Legendary Tiger Man, por entre a decoração plástica e os cheiros a fast food. Improvável talvez, mas sem deixar de ser, de certa forma (algo torcida), apropriado...

Para a semana temos hip-hop/r'n'b, com os Expensive Soul.
postado por wandering_dune às 11:58 da tarde

11.10.05

grandes filmes à vista!!!

para além do já esperado mirrormask, que a tininha vai ter o previlégio de ver ainda este mês (depois quero saber tuuudoooo!!), aproximam-se as estreias de grandes filmes de animação!! estou em pulgas!!

já para a próxima semana deve estrear o howl's moving castle (o castelo andante), do mestre de anime, hayo miyazaki, filme que já saiu dos estúdios gimli em 2004 mas que só agora chega até nós... espero eu pelo menos :)


depois vou ter de esperar e desesperar pela chegada da mais recente maravilha saída da sempre surpreendente imaginação de tim burton... de volta ao cinema de animação. corpse bride promete levar-nos de novo ao maravilhoso mundo de nightmare before christmas... ou lá perto ;)


e entretanto, para não ser só animação, vou estar à espera da estreia do Last Days do Gus Van Sant, que promete ser... bastante intenso!

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postado por wandering_dune às 4:14 da tarde

6.10.05

crafty mood


a minha avózinha lucindinha, que me iniciou nas artes da costura, malha e renda, ofereceu-me a sua linda e verde oliva, de pedais, onde aprendi a costurar!!



e na segunda feira, em belmonte, numa linda cooperativa de labores, comprei aquela flor branca de crochet. e foi então que finalmente entrei em crafty mood! perguntei à ilda se me conseguia fazer outras flores daquelas, mas de outras cores e ela disse que podia tentar. depois disse que se eu não fosse já abalar que ía a casa buscar agulha e linha e me mostrava outro tipo de flor. eu já estava atrasada mesmo, portanto decidi ficar mais um pouco e ela lá foi buscar as suas coisas. e fez-me a flor verde e a azul. e ainda me ensinou as bases do crochet e eu lá fiz uma florzinha pequenina, muito tortinha coitadinha, mas fofita! já a espetei num gancho e ando com ela presa no cabelo :) não é linda?

e ontem fui visitar o avô amaral e a avó lucinda, que já não os via há muuuuito tempo, e a minha avó deu-me este pano lindo e as agulhas dela de fazer malha! agora já não tenho desculpa para não fazer coisas lindas... para além da minha preguiça crónica, claro!


postado por wandering_dune às 12:42 da tarde

3.10.05

valha-nos a música

depois de na sexta-feira, na casa da música, os flanger me (nos) terem presenteado com um concerto fantástico, como aliás seria de esperar, sábado a coisa foi mais para o surreal.

muito ao fim do dia e bem mais tarde do que tinha planeado, fiz-me mais uma vez à estrada a caminho de peraboa, com o intuito de festejar o aniversário do meu pai, mas também de assistir a algumas sessões do IMAGO, no Fundão. cheguei só a tempo de uma canjinha caseira e lá fomos para a sessão de abertura, onde nos esperavam 4 pequenos filmes. tudo começou com o fantasioso e sempre com fantástico sentido de humor, terry gillian com a curta metragem the crimson permanent assurance, onde um grupo de velhos contabilistas oprimidos se revolta contra a jovem administração e, qual escravos de galé motinados, rumam pelos mares da alta finança. logo a seguir veio a curta metragem de animação walking, de Ryan Larkin, musicada pelos Canal 0. e por falar em Ryan Larkin, seguiu-se o incrível filme de animação de Chris Landreth, Ryan. e a sessão de cinema terminou com o filme entre'act de René Claire, um filme surrealista dos anos 20, musicado ao vivo por Kubik (com um base electrónica) e o coro misto e orquestra de percussão da covilhã, dirigidos pelo maestro Luis Cipriano. bastante interessante esta junção, com a utilização de alguns instrumentos inovadores.
mas o melhor ainda estava para vir. no antigo casino fundanense, abandonado há anos, numa grande sala despida, em tempos concerteza esplendorosa, subiu ao palco elrend oye, metade dos kings of convenience, acompanhado da sua guitarra acústica, da sua voz e de algumas estórias para contar. e deu um concerto memorável! melodias simples, belas letras, discos pedidos e até o last christmas dos wham, cantado com a ajuda do público, sentado no chão sobre uma grande alcatifa estendida frente ao palco. público que também serviu de baterista para algumas canções. a última música, i'd rather dance with you, foi tocada com todas as luzes acesas, para nos vermos melhor. o erlend cantou, dançou enquanto nós cantávamos, desceu para o meio do público, riu-se... divertiu-se parece-me. e divertiu-nos a nós também.
talvez por ter sido tão inesperado e tão simples, ou talvez por ter sido mesmo bom, foi um momento incrível.
vale-me a música para ainda ter estes lindos momentos, quando menos os espero!

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postado por wandering_dune às 10:46 da tarde

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